terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Decupagem

(...)Fragmentos de muitas -penso- só pode ser por isso toda essa confusão.
Reciclando passados reaproveitados.
Fogo em tudo para se fundir.
Gelo pra estabilizar, estabelecer, adormecendo toda essa agitação. Pode até funcionar e sarar.
Está feito, muitas em uma só peça. A personagem?! Não dá pra definir ao certo, sem ser leviana.
Poderia ser plana(provavelmente não) ou esférica (mas não caberia). Talvez uma parábola se aproxime mais (ou o contrário).
São tantas partes, uma analisando/criticando/recriminando a outra...conflitos e e paz se (des)encontram.
Assimétrica, quantas vezes, tantas se quebraram pra fazer com que fosse necessário uní-las nesse mosaico perambulante com tantas cores, gostos, sons e formas.
Quantos cacos, que bagunça!!
Tudo por aqui ora em colapso ora criando forças para coexistir e resistir às próximas prováveis quedas.
Não dá pra evitar a gravidade. Lua é uma boa opção, tão deserta e silenciosa...acho que não...então...
Tudo novo, feito de tanta coisa vetusta que foi reservada.
Já não importa mais, tudo se renova mesmo...nada se perde. Não deixe sobrar nada.
Objetivos sólidos, a nostalgia escorre líquida, sentindo tudo etéreo, num futuro flutuante.

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