quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Guerra à guerra (sã)

Ontem, me gabava com ela
Como eu era dona de mim
E o quanto é curioso o destino
Pois a louca desvairada
finalmente havia sumido.

Mas o cá-te-espero é sacana
e seus absurdos só cochilam
porém nunca vão pra cama.

Ando por aí no random, mas sempre parece repete
A caneta falha, perco a velocidade do pensamento.
Quando finalmente a encontro
Esqueço sobre o que divagava, perco o momento.

Adianta o troco senhora!
Porque desta vez meu card de nada vale
No escuro e baixo perambulante
Só vai dar pra escrever mais tarde.

Sem me lamentar por pouca miséria
Ciente de que no abafado não dá pra pensar
Espero pela próxima ida ao Ártico
Aí sim eu começo a reclamar...

Banco traseiro, janela alta e exatamente duas horas
Pouco tempo picotado pra resolver
o que farei com a outra que habita em meu ser.

PUTA, FALTA DE SACANAGEM!
por isso a deixo presa e enjaulada
Gritando, me ensurdecendo...
Ensandecida, larga de ser encrenqueira!
Deixe minha paz, desista de meu joelho
Não tenho espaço pra negociar
Não me engano, SEI qual é seu único intento
Só pra medir forças chega pra bagunçar...

Então ata meus olhos e venda meus pulsos
...ou inverta, revertendo tudo.
Porque o bar abre os braços de terça à domingo
Já não ligo pra louca que se denuncia
Perdeu as rédeas, fechei a conta da terapia
E há muito que não há descanso no sétimo dia...

2 comentários:

Renato disse...

é o que resta! Embriaguez!

Soluções Comércio de Material de Segurança disse...

Gostei muito disso! Boa bola.

Aurelio