sexta-feira, 29 de julho de 2011

O alcoólatra que reside a vinícola

Fantasmas no meu armário que me fazem perder o grito
Grito surdo dos meus pesadelos de sempre
Melhor não dormir, mas devo admitir...ainda temo
Tudo e qualquer coisa que esteja por vir
Boa ou ruim
A única certeza, é a de que algo se perderá
Cada perda se torna mais valiosa à medida que o tempo a afasta
A perspectiva deveria fazer o inverso
Ou talvez a insistência nisso tudo seja o problema 
Por ânsia de futuro
Sempre avançando vinte passos
Por nostalgia e saudade do que eu era
Continuar, retornando dezenove
Entre uns passos e outros tropeços
Pulando de abismos
Jogada em certas paredes
e sempre, me chocando com o cenário

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